No século XIX e no início do século XX, a criatividade foi comumente relacionada à algumas pessoas de inteligência notável que revolucionaram seus campos de atuação, como o físico Albert Einstein e o músico compositor Wolfgang Mozart. Esses estudos, embasaram-se em três ideias principais: primeiro, que a criatividade pertencia a personalidades excepcionais; segundo, que uma pessoa criativa era uma ruptura com o espírito da época em que vivia; e terceiro, que aquele insight repentino estava envolvido no pensamento criativo.

Nesse contexto, o psicólogo Joy Guilford investigou o desenvolvimento da criatividade e observou que o QI (Quociente de Inteligência) e a criatividade não podem ser sobrepostos, ou seja, uma pessoa pode ser criativa sem apresentar uma inteligência excepcional.

Nas décadas seguintes, verificou-se que na combinação de propor, tentar resolver e reformular um problema se pode contribuir para o desenvolvimento da criatividade de quem propõe o problema; ainda, que a Proposição de Problemas e a Resolução de Problemas podem ser veículos para se alcançar este objetivo, o de desenvolver a criatividade, por exemplo, dos estudantes em sala de aula.

A seguir, apresennta-se algumas categorias utilizadas para avaliar o desenvolvimento da criatividade dos estudantes durante a proposição e resolução de problemas.

Na sequência está um exemplo de como a criatividade pode ser desenvolvida por meio da reformulação de um problema inicial, que pode ser retirado de um livro didático pelo professor. No exemplo em questão, o problema foi reformulado de acordo com cada categoria separadamente, porém, também é possível elaborar um único problema que contemple todas as quatro categorias.